Jornalismo e desinformação: o agir cartográfico como postura teóricometodológica

Journalism and Desinformation: the cartographic action as a theoretical-methodological stance

Autores/as

  • Felipe Moura de Oliveira
  • Carolina Monego Lins Pastl
  • Isadora Smaniotto Garcia
  • Lisly Moreira Lucas Franco

Palabras clave:

ciberacontecimento, mediação qualificada, redes sociais digitais

Resumen

Este artigo visa a relatar o estágio inicial de investigação que propõe o agir cartográfico como postura teórico-metodológica para a compreensão e o exercício do jornalismo, concebida nos resultados de pesquisa anterior: Da crise à mediação qualificada:
jornalismo e territorialidades semióticas. Como alternativa para superar as tensões produzidas sobre o campo pela consolidação das redes sociais digitais como espaço de disputa de sentidos, constrói-se a perspectiva do jornalismo como “mediação qualificada” entre a realidade caótica dos acontecimentos e a sociedade. Pensá-lo assim é urgente frente a emergência do conceito de ciberacontecimento, tomando-o como agente de enfrentamento ao caos informativo. O objetivo, portanto, é perceber manifestações de veículos nativo digitais e legados, em meio às disputas de sentidos na significação de cibearcontecimentos, que se identifiquem com essa perspectiva. A metodologia é a Análise de Construção de Sentidos em Redes Sociais Digitais, que consiste no mapeamento de ciberacontecimentos públicos (com apoio na Análise de Conteúdo), seguido da sua classificação em constelações de sentidos, para, finalmente, chegar às inferências.
Preliminarmente, é possível inferir que, quando representa o cibercontecimento, o jornalismo avança de uma primeira fase de reação instintiva à sua crise para uma fase mais reflexiva, permitindo projetar o agir cartográfico.

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Publicado

2023-03-25

Número

Sección

GT 16: Estudios sobre Periodismo / Estudos sobre Jornalismo